Antropologia estrutural

Mãe e filho em Sunday Island, 1916, Austrália Ocidental

Antropologia estrutural, é um termo criado por Claude Lévi-Strauss (1908-2009), título de dois de seus livros, na "busca de elementos duradouros e correspondências estruturais entre sociedades de tipos diferentes para descobrir se existem estruturas fundamentais que seriam a base da Antropologia".[1] Segundo ele, a noção de estrutura social em termos de complexidade se associa às noções ou estudo do estilo, das categorias universais da cultura e da linguística estrutural.[2] A antropologia estrutural, portanto, não se situa no âmbito da antropologia cultural, mas como um estudo a parte do modelo do antropólogo alemão Franz Boas.[3]

Para Laplantine,[4] foi a partir do estudo do parentesco que se constituiu o estruturalismo de Lévi-Strauss. O parentesco para ele, é uma linguagem onde não basta conhecer os seus termos, é necessário conhecer as relações entre esses termos, regidas por leis de troca análogas às leis sintáticas da língua. Quando se estuda o parentesco, a linguagem ou economia das trocas estamos diante de diferentes modalidades de uma única e mesma função: a comunicação (ou a troca), que é a própria cultura.

  1. Jean-Paul Sartre. Sartre no Brasil: a conferência de Araraquara. UNESP; 2005. ISBN 978-85-7139-624-1. p. 57.
  2. Lévi-Strauss, Claude. A noção de estrutura em etnologia. in: Lévi-Strauss, Claude. Antropologia estrutural. SP, Cosac Naify, 2008
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :0
  4. Laplantine, François. Aprender antropologia. SP, Brasiliense, 2007

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